Technology

Casos de Recuperação de Dados que a Spark resolve

Com quais tipos de casos a Spark ajuda? Em quais formas a Spark é diferente das ferramentas de recuperação de dados somente por meio de software? Quando o hardware de equipamento para recuperação de dados tem um melhor desempenho do que o software? Para ajudar a responder a essas perguntas, descreveremos os sintomas mais comuns de falha no disco rígido, explicaremos o que cada sintoma geralmente significa e mostraremos como ele será tratado por nossa solução de hardware e software em comparação com as ferramentas somente por meio de software. Nós dividimos os sintomas em três categorias:

green icons/High Recoverability
ALTA RECUPERABILIDADE
A Spark normalmente conseguirá recuperar Unidades de Disco com esses sintomas.
RECUPERABILIDADE MÉDIA
Unidade de Disco com esses sintomas às vezes poderão ser recuperados dependendo da situação exata.
BAIXA RECUPERABILIDADE
Alguns desses casos poderiam ser recuperados com a orientação de nossa equipe de suporte, mas é improvável que a Spark os resolva por si só.

ALTA RECUPERABILIDADE

A Unidade de Disco gira e se identifica corretamente, mas recuperá-la com ferramentas de software funciona demasiado lentamente para ser prática.

Os aplicativos de software não possuem o controle necessário sobre a Unidade de Disco para fazer nenhum tipo de manipulação da instabilidade de leitura. Como resultado, todos os comandos de leitura que cair num setor defeituoso levam de 4 a 20 segundos a mais para serem processados, período durante o qual a Unidade de Disco causa mais danos a sí mesma. Não é um problema se houver alguns setores defeituosos, mas se houver muito, a recuperação levará muito tempo e a Unidade de Disco falhará antes de poder ser recuperada.

A Spark usa automaticamente os comandos de redefinição para anular o processamento do setor defeituoso, ignorando efetivamente os setores defeituosos dentro de um segundo na maioria dos casos. Isso permite que a recuperação prossiga muito mais rapidamente e a Unidade de Disco se degrada muito mais lentamente, permitindo que os casos mais difíceis sejam resolvidos.

MAIS INFORMAÇÃO MENOS INFOMAÇÃO

Software: Esperando para sempre, querendo que o drive responda

Se um comando de leitura cair em um setor defeituoso, ele será manipulado por camadas do software do sistema (BIOS/OS) que o aplicativo de software não pode controlar. Na melhor das hipóteses, o computador aguarda sem travar até que a Unidade de Disco responda ao comando de leitura por conta própria. Toda vez que o comando de leitura cair num setor defeituoso, a Unidade de Disco gastará de 4 segundos a 20 segundos mais fazendo centenas de tentativas de leitura malsucedidas e concluindo que o setor está ruim, gravar na área de firmware (localizada nos discos) para atualizar vários registros e, finalmente, responder com uma mensagem de erro, ponto em que o aplicativo de software conseguiria enviar o próximo comando de leitura. Esse processo desperdiça tempo, provoca mais rapidamente a degradação física da Unidade de Disco e arrisca a corrupção do firmware.

Spark: pulando rapidamente os setores defeituosos com redefinição

O controlador de ATA (AT Attachment – tecnologia de transferência de dados em série entre um computador e dispositivos de armazenamento em massa ) proprietário da Spark interrompe automaticamente o processamento do setor defeituoso. Se uma Unidade de Disco não responder a um comando de leitura dentro de uma fração de segundo, A Spark usará automaticamente redefinição de hardware diferentes (como redefinição de COM, redefinição de PHY, etc.) conforme necessário para forçar a Unidade de Disco a parar de funcionar nela. Isso sozinho elimina a grande maioria do processamento inútil e, na maioria dos casos, também impede que a Unidade de Disco registre setores defeituosos em seus registros de firmware. Isso diminui a quantidade de dano que a Unidade de Disco leva durante a recuperação, geralmente permitindo que suficientes dados sejam recuperados antes que a Unidade de Disco falhe completamente. Se uma exceção interna grave fizer com que a Unidade de Disco pare de responder a todos os comandos, com o Complemento de Controle de Energia a Spark a reinicia automaticamente para continuar o processo de recuperação sem a entrada do usuário.

A Unidade de Disco gira e se identifica corretamente, mas se a acessa é causada uma falha/congelamento/reinicialização/tela azul em algum momento durante o processo de recuperação.

Os computadores padrão são projetados com a estabilidade geral do sistema como o objetivo principal. Para operar de maneira confiável e previsível, o hardware genérico e o software do sistema (BIOS/OS) funcionam com unidades de Disco apenas dentro dos limites restritos do protocolo ATA padrão. Unidades de Disco degradadas podem falhar em obedecer às regras do protocolo ATA, causando, assim, um travamento, congelamento, reinicialização, queda de conexão ou outros problemas semelhantes em computadores padrão.

O hardware, o firmware e o software da Spark são criados especificamente para lidar com uma grande variedade de situações diferentes e não travam como resultado de uma operação inesperada da Unidade de Disco.

MAIS INFORMAÇÃO MENOS INFOMAÇÃO

Software: acesso indireto causa grandes problemas

Os Softwares de Aplicativos de recuperação de dados não têm controle direto ou acesso exclusivo à Unidade de Disco. Eles só podem enviar comandos de leitura para a API (Interface de Programação de Aplicações) do sistema operacional. Isso só funcionará se a tentativa de comunicação passar por cada camada do software do sistema sem qualquer problema, e a Unidade de Disco for capaz de processar consistentemente comandos de leitura.

Mas se a Unidade de Disco não estiver operando conforme o esperado, a comunicação pode falhar a qualquer momento. Se a Unidade de Disco estiver respondendo com erros, qualquer uma das camadas do software do sistema poderá ter uma exceção e travar o PC. Se a Unidade de Disco tiver uma exceção interna ao processar um setor defeituoso – por exemplo, ao atualizar registros de firmware – ele pode não responder em um tempo razoável, o que também faria com que o computador congelasse, reiniciasse ou interrompesse a conexão à Unidade de Disco. Para piorar a situação, como o aplicativo de software não tem conexão direta com a Unidade de Disco, talvez o Software nem perceba quando a conexão for interrompida. Nesse caso, ele continuará tentando recuperar dados, mas nenhuma de suas tentativas será realmente executada, deixando a Unidade de Disco inativa e causando mais danos sí mesma.

Spark: acesso e controle exclusivos da Unidade de Disco

A Spark tem controle direto e acesso exclusivo às Unidades de Disco. Em cada etapa do processo de recuperação, ele usa software proprietário, firmware e hardware projetados especificamente para lidar com Unidades de Disco degradadas, por isso não irão falhar inesperadamente.

A Unidade de Disco gira e se identifica corretamente no BIOS, mas não se identifica no gerenciador de dispositivos dentro do sistema operacional.

Tsso geralmente acontece devido a setores defeituosos nos metadados críticos do sistema de arquivos. Os sistemas operacionais padrão não têm como lidar com isso e não identificarão Unidades de Disco com esse problema.

A Spark é projetado para lidar com essa situação e normalmente será capaz de carregar uma árvore de diretório e ir atrás de arquivos específicos, apesar de setores defeituosos dentro dos metadados críticos do sistema de arquivos. Se muitas áreas de metadados do sistema de arquivos estiverem inacessíveis ou tiverem sido sobrescritas (por exemplo, devido a um formato acidental), a Spark poderá ser usado para obter uma imagem completa da Unidade de Disco, lidando com instabilidade de leitura e problemas de firmware no processo. Depois, o R-Studio pode ser usado para digitalizar esta imagem para recuperar os arquivos.

MAIS INFORMAÇÃO MENOS INFOMAÇÃO

Software: limitado a Unidades de Disco visíveis pelo Sistema Operação

O processo de montagem do sistema de arquivos padrão será iniciado automaticamente assim que uma Unidade de Disco for conectada ao Windows ou MacOS. Durante a montagem da Unidade de Disco, o sistema operacional alcançará o primeiro bloco ilegível dentro dos metadados do sistema de arquivos críticos, tentará lê-lo várias vezes e, se não obtiver êxito, desistirá (MacOS) ou reiniciará a montagem desde o início (Windows). A montagem falhará assim mesmo que o conteúdo do bloco ilegível não seja necessário para montar a Unidade de Disco. Os sistemas operacionais padrão não funcionam com blocos menores que oito, portanto, mesmo que apenas um setor seja ruim, todo o bloco de oito setores ao qual ele pertence será perdido e a Unidade de Disco não será montada. Se o processo de montagem falhar, a Unidade de Disco permanecerá invisível para o sistema operacional.

Spark: Análise inteligente do sistema de arquivos

A Spark carrega o sistema de arquivos de uma maneira totalmente diferente. Primeiro ele irá clonar o máximo de metadados do sistema de arquivos possível para o arquivo de imagem, incluindo todos os setores bons dentro de cada bloco ilegível. A partir daí, ele funcionará apenas com a imagem para analisar o sistema de arquivos e construir uma árvore de arquivos. Os setores defeituosos ocasionais nos metadados do sistema de arquivos não serão um problema, desde que não restrinjam o acesso aos dados que são estritamente necessários para carregar a árvore de arquivos. Alguns elementos do sistema de arquivos possuem várias cópias, que serão localizadas e usadas automaticamente no lugar dos elementos que possuem setores defeituosos. Esse processo permite que a Spark carregue com êxito a árvore de arquivos e recupere os arquivos na maioria desses casos. Mesmo que a árvore de arquivos não possa ser carregada devido a graves danos lógicos, a Spark ainda pode ser usado para obter uma imagem completa da Unidade de Disco, após o qual o R-Studio pode ser usado para recuperar os arquivos dessa imagem.

Setores defeituosos estão deixando muitos arquivos corrompidos ou perdidos.

As ferramentas de software geralmente leem dados em grandes blocos de setores e não repetem blocos com falha setor a setor, o que deixa muitos setores bons não lidos, corrompendo um número maior de arquivos. Além disso, geralmente não há validação da integridade do arquivo, deixando o usuário no escuro sobre a qualidade de sua recuperação.

A Spark pode reintentar a leitura dos blocos com falha setor a setor, garantindo a recuperação de todos os setores bons dentro de cada bloco defeituoso, diminuindo assim o nível de corrupção nos arquivos. A Spark também pode identificar exatamente quais arquivos têm setores defeituosos, para que você saiba quais arquivos são integrais e quais estão corrompidos.

MAIS INFORMAÇÃO MENOS INFOMAÇÃO

Software: lento e impreciso

As ferramentas de recuperação de dados de software geralmente leem dados em grandes blocos de setores (512-4.096) e não repetem blocos com falhas setor a setor. Se uma Unidade de Disco rígido não puder ler todos os setores do bloco solicitado, toda a solicitação de leitura falhará e nada será recuperado, mesmo se a maioria dos setores no bloco estiver perfeitamente saudável. Isso leva a perdas de milhares de setores bons, introduzindo corrupção em um número maior de arquivos.

Spark: mais rápido, com mais dados

Como a Spark usa um mapa do setor ativo, os blocos que falharem na primeira passagem podem ser facilmente repetidos um setor por vez para garantir que todos os setores bons dentro de cada bloco ilegível sejam recuperados. Este mapa do setor também é usado para validar a integridade do arquivo, mostrando quais arquivos estão corrompidos (contêm setores defeituosos) e quais arquivos são integrais. Uma arquitetura eficiente e a capacidade de interromper rapidamente o processamento de setor defeituoso têm um impacto substancial – a Spark pode cavar todo um bloco ilegível um setor por vez antes que uma ferramenta de software termine a espera de um único comando de leitura com falha.

SPARK EM AÇÃO

Esta animação é uma ótima visão geral dos conceitos abordados até o momento, mostrando como a Spark e os aplicativos de software recuperam a mesma Unidade de Disco instável. Estamos assumindo que o aplicativo de software foi capaz de identificar corretamente a Unidade de Disco e que cada camada da arquitetura envolvida na comunicação com a Unidade de Disco está funcionando perfeitamente. Em outras palavras, é uma comparação entre o melhor cenário absoluto para aplicativos de software e um caso médio para a Spark. Esta desacelerada em três vezes para facilitar a compreensão:

RECUPERABILIDADE MÉDIA

A Unidade de Disco gira e soa normal, mas não é identificada no BIOS de um computador padrão.

Esse é um sintoma muito amplo que pode ser causado por praticamente qualquer problema: instabilidades gerais, falha no firmware, falha eletrônica e / ou falha mecânica. A Spark ajudará se o problema for com instabilidades gerais ou tipos comuns de falhas de firmware. Se a Unidade de Disco sofreu falha mecânica ou eletrônica, algumas trocas de peças serão necessárias como uma etapa do processo de recuperação. Nossa equipe de suporte ficaria feliz em ajudar a solucionar problemas eletrônicos ao orientar a troca da placa de circuito impresso de uma Unidade de Disco de doação. Se a Unidade de Disco sofreu falhas complexos de firmware ou falhas mecânicas, ela terá que ser tratada por um profissional com forte entendimento de Discos rígidos.

MAIS INFORMAÇÃO MENOS INFOMAÇÃO

Software: Limitado aos mais complexos processos da inicialização de Unidades de Disco

Para começar a trabalhar com Unidades de Disco, computadores padrões mandam um grande número de comandos de inicialização, como Configurar Modo de Transferência UDMA, Inicializar S.M.A.R.T., Inicializar o dispositivo, Reca librar e assim por diante. Se uma unidade de disco degradada, ela pode não ser capaz de responder a todos os comandos dentro do tempo esperado, o que leva a uma falha na identificação da unidade de disco. Isto não quer dizer que a Unidade de Disco falhou, nem que tem problemas sérios – é que o subsistema de firmware degradado simplesmente não conseguiu processar um destes comandos de inicialização na forma exata esperada. Além disso, os principais comandos de inicialização são desnecessários para Unidades de Disco modernas e criam um potencial para comportamentos problemático da mesma. São partes do processo de inicialização em computadores padrões porque são necessários para as Unidades de Disco mais antigas. Os computadores padrões não fazem distinção entre Unidades de Disco mais antigas e mais recentes, e em vez disso sempre utilizam o processo de inicialização mais complexo para poder comunicar com o maior número de Unidades de disco possível, o que faz com que algumas Unidades de disco degradadas, mas ainda funcionais, permaneçam não identificadas.

Hardware da Spark: mantendo uma simplicidade

A Spark usa procedimento de inicialização mais leve em cada caso, que para a maioria das Unidades de Disco mais modernas seria apenas um único comando de Identificação de Disco. A Spark foi criada para ser mais leniente a possíveis desviações na resposta do disco, garantindo que não houvesse problemas inesperados e que apenas as Unidades de Disco verdadeiramente falhadas não serem identificadas.

A Unidade de Disco gira e se identifica corretamente, mas faz ruídos de clique / trituração e bloqueia o PC ao tentar ler os dados.

Discos rígidos com esse sintoma têm degradação física avançada e podem facilmente falhar completamente a qualquer momento. Na maioria desses casos, o dano físico é isolado à cabeça de leitura eletromagnéticas/discos magnéticos. Com o Pro Add-on, a Spark pode identificar e desativar cabeçotes com falha para obter uma recuperação parcial das cabeças boas de leitura eletromagnéticas/discos magnéticos. Se o dano for distribuído uniformemente, então, devido à finalização antecipada do processamento do setor defeituoso, a Spark poderá recuperar dezenas de vezes mais dados de uma Unidade de Disco desse tipo antes que a Unidade de Disco falhe em comparação com as soluções somente de software.

BAIXA RECUPERABILIDADE

A Unidade de Disco faz ruídos de clique logo após girar e não se identifica no BIOS.

Discos rígidos com este sintoma geralmente terão sérios danos mecânicos. Esses casos geralmente exigem uma troca das cabeças de leitura/gravação por um profissional experiente como uma etapa no processo de recuperação.

A Unidade de Disco não pode girar e não se identifica no BIOS.

Se a Unidade de Disco não emitir nenhum ruído, provavelmente a placa de circuito impresso (PCB) teve uma falha eletrônica. Pode ser tão simples quanto à proteção contra curto-circuito (disjuntores TVS ou fusível) que está sendo acionada, ou pode ser uma falha eletrônica mais complexa, para a qual toda a PCB terá que ser trocada. Nossa equipe terá prazer em fornecer orientação para este procedimento como parte do suporte técnico. Se a Unidade de Disco faz alguns ruídos incomuns, então isso aponta para uma falha mecânica. Por exemplo, as cabeças de leitura/gravação estão fisicamente presas aos discos magnéticos ou uma falha total do motor.